0 Pelo Rio de Janeiro

 

Sou uma das maiores defensoras de se fazer o que tiver vontade sem pensar muito. E tornei isso obrigatório na minha vida de uns anos para cá.
Foi a segunda vez que compro ingresso para um show fora daqui sem saber nem como ir. A primeira vez foi em abril, quando fui ao Uruguai assistir ao show do Paul McCartney e dessa vez foi ao Rio de Janeiro assistir ao show do Arctic Monkeys.
Conseguimos hospedagem com amigos e mesmo com quase nada de dinheiro no bolso, tivemos uma experiência única, conhecendo o Rio de Janeiro de pertinho, e não só a parte turística.
A maior bagagem que deve se trazer de uma viagem, não é a de souvenirs e presentes, mas sim a cultural e cheia de amizades feitas. Não importa quantas fotinhos foram tiradas, quantos check-ins foram feitos ou quanto tempo foi passado no lugar. O que sempre vai importar é como esse tempo foi aproveitado, e é assim que uma viagem fica na nossa recordação.
Viagem é revigorante, desestressante e cheia de novos caminhos a serem trilhados, basta saber desfrutar disso tudo.
Em duas curtas viagens de 3/4 dias, fiz amigos do Uruguai, Argentina, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e até que está indo morar na Holanda. Essa troca de experiências foi demais e aguardem visitas! Hahahah GRATIDÃO!


0 Sobre medo


Eu não tenho medo de coisas. Nem de lugares. Nem de pessoas - apesar de me alertarem para ter -.
Mas o meu medo sempre se limitou a apenas uma coisa, mesmo que ampla, é apenas uma: O incerto.
O susto, a surpresa, o que pode acontecer... Não tenho medo do acontecido. Tenho medo do "baque" que dá na vida da gente.
Como um simples salto de bungee jump, onde a tensão e a queda são a melhor parte. O que me trava é saber que a qualquer momento aquela corda vai puxar, mas eu não posso controlar, apenas vai acontecer.
Isso se aplica total a vida. Tudo o que não se pode controlar, é motivo de medo. E então quando percebe, nada é controlável. E tudo é motivo.
Todos temos medos. Uns maiores. Outros menores. Uns controláveis. Outros que passam dos limites.
E os medos servem para algo muito maior: a superação.
Porque, se tu supera um medo, tu é capaz de superar qualquer coisa. E isso nos torna menos dependentes de nós mesmos, e mais livres.

0 Entre monstros e sonhos

A partir do momento que começamos a ser obrigados a pensar em um tal futuro, que parece a nós ter que ser escolhido em pequeníssimos três anos do Ensino Médio, ouvimos falar incessantemente em um tal de mercado. O Mercado de Trabalho.
É um "Estuda bastante essas matérias de aula para ser o teu diferencial no Mercado de Trabalho", "Quem tira notas ruins não é aceito pelo Mercado.", "Se você repetir de ano será imprestável para o Mercado".
Pelo jeito, o Monstro do Mercado tem acesso a todos os nossos dados escolares, quase um detetive.
Mas sempre me peguei pensando sobre ele. Por que diabos eu iria querer ser "boa o suficiente" para algo que me avalia pela quantidade de tópicos e linhas de um pedaço de papel que pode-se chamar de currículo?
Pelo que aprendi nesse longo tempo de análise ao Monstro do Mercado, descobri que ele não gosta de sonhadores. Talvez seja pelo fato de os sonhadores não dependerem desse tal mercado, e só querem saber de criar oportunidades que fujam desse padrão que torna todos os dias novos robôs.
Acredito que o maior sonho deles seja acabar com esse monstro e fazer com que aos poucos os que antes eram robôs, liberem suas mentes e asas para novas experiências.

0 Aquelas tais decisões importantes...


Aquela fase onde todo o passo que tu vais dar, faz com que tu penses muito sobre.
Como se não fosse o suficiente tu estares certa do que queres para o teu futuro, quando chega o passo final, tu empaca. Fica naquela de vai ou não vai. Fica naquela indecisão.
Começa a pensar nos prós e contras, e o medo faz com que fortaleçam os contras, claro.

Esse medo é normal, e inevitável. Que atire a primeira pedra quem nunca ficou na indecisão.

Pessoas para dar conselhos é o que mais tem por aí, mas a maioria é furada, nem te anima. 
Talvez seja furada, não na intenção de não ser sincero, mas simplesmente por acharem que o que eles pensam é o certo, e simples assim. Por que para muitos o certo é ganhar muito dinheiro, ficar rico e fim.

Mas na verdade, o certo não é o que eu te digo, nem o que o padeiro da esquina te diz, mas sim o que o teu coração diz, o que tu sente.

O coração pode te enganar? Claro que sim. Tu podes ter a maior certeza do mundo que o próximo passo que tu vais dar é o que tu queres para a vida toda. E daqui há uns dois, cinco, dez anos ou até mais, vais perceber que nada daquilo te faz feliz de verdade.

E são desses erros que a vida é feita. Entre escolhas certas e erradas que se aprende a viver.

Não precisa ter pressa, mas se tu tens alguma certeza de que o que vem pela frente é o que te fará feliz, mergulha de cabeça. Mas sabendo que esse mar de certezas e felicidade futura, pode ser simplesmente um lago raso.

Ainda terão muitos lagos rasos pela frente até tu achares o tal mar da felicidade futura. Basta esperar e fazer aquilo que o teu coração diz, para então ser feliz enfim.

Amanda S. de Abreu

0 Um parecer de um dos primeiros protestos...


Eu estava lá. Eu vi com os meus próprios olhos a coragem e união do povo.  Eu vi o quão fortes podemos ser quando unidos. Vi também a quantidade de pessoas que, se não estavam na passeata, estavam nas janelas, apoiando todos, insatisfeitos com essa palhaçada toda. Eu vi os jovens acordarem. O Brasil acordar.
Que não é mais sobre 0,20 centavos todo mundo já sabe. Que é sobre saúde, educação, respeito, todo mundo já deve estar sabendo também. A mudança do futuro depende do presente, e somente com garra, determinação e união, conseguimos alcançar nossos objetivos.
No meio daquela multidão, daqueles gritos de paz, pedidos de mudanças, eu estava gritando, quase sem voz, mas sem parar, seguindo o coro. Na pausa de um “grito de guerra” para outro eu ficava com um nó na garganta, e sem querer romantizar tudo, segurando o choro.
É inevitável não se emocionar quando tu fazes parte disso tudo, até não fazendo parte tu acabas se emocionando.
Foi tudo muito lindo, mesmo em momentos de caos feito por 20 mal intencionados, não nos deixamos abalar, juntamos a bagunça deles, e continuamos com o lindo protesto. “Os mascarados não nos representam!”. Espero que todos saibam disso.
Mas não acabou. Temos muito caminho pela frente, e cada vez mais queremos ver as pessoas na rua, mostrando suas caras, mostrando suas indignações, mostrando que quem tem o poder somos nós, e ninguém nos tira isso.
Vamos Brasil. Agora mais fortes do que nunca. Não vamos deixar passar, ou nos contentarmos com pouco.
Vamos com garra, por que o gigante acordou.



Deixo aqui meu texto, meu desabafo e meus parabéns a todos que estão participando de alguma maneira dessa revolução. – Amanda Schardosim de Abreu.

0 Uma apresentação simples


Como eu gosto de passar todos, ou quase todos, os meus sentimentos para a escrita, e também gosto de compartilhar meus gostos com as pessoas, resolvi voltar a escrever em um blog.
Dessa vez um blog mais pessoal e mais a ver comigo. Assuntos como viagens, decoração, natureza, literatura e muitos outros vão ter seu espaço aqui no Fugindo do Padrão.

Vou começar devagar com o blog, mas já ando com muitas ideias na cabeça, que pretendo colocar em prática, mas cada coisa no seu tempo.

Quero muito que esse projeto dê certo, e espero que vocês gostem também, qualquer crítica construtiva, ou não também, vão ser bem recebidas nos comentários dos posts.

Vou gostar muito que vocês deem suas opiniões nos comentários, por que todo mundo que escreve, gosta de receber elogios ou críticas, isso que faz com que o blogueiro/escritor continue fazendo o que gosta e cada vez melhor.

Então acho que é isso, essa semana vocês já verão alguns posts meus, ainda sem ordem de temas, mas feitos de todo o coração.
Essa é a page do facebook que recém criei para o blog, quem quiser ficar por dentro das novidades e posts novos, dá um like lá: https://www.facebook.com/fugindodopadrao

É isso aí, até os próximos posts, espero que gostem.

Amanda.
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